As burocracias do costume

As semanas após a chegada de Braga tem sido passadas a tratar essencialmente de todas aquelas tretas burocráticas que precisamos quando vamos por um período largo para um ambiente que nos é totalmente desconhecido e diferente do nosso habitat natural.

Informação sobre o estágio ou contactos com a empresa, esqueçam. Ainda não vi nem ouvi nada acerca disso...e será que algum dia chegarei a ouvir????

Uma coisa descobri. O pessoal que vai para Angola vai ter que aprender a sobreviver. A Lei, é a da Selva. Não contentes com isso, o AICEP achou por bem que não éramos merecedores da bolsa máxima. Sim, nós só vamos ser enviados para a cidade mais cara do mundo para expatriados, mas tudo bem!!!! O pessoal de Macau e da China é que precisa do guito para sobreviver nos mercados das pechinchas (amigos, quem me dera estar na vossa situação, vão ser reis).

Enfim, esta situação deu para fortalecer laços entre a malta que vai para Luanda, o que me deixa bastante contente. Acho que se estão a formar umas belas amizades. Só mesmo assim para aturar aqueles marmelos durante 9 meses.

Bem meus caros, o próximo post, espero fazê-lo já com mais informações sobre o meu estágio e as condições de envio para Angola.

Desde já vos aviso, que assim que chegar a Luanda, não me responsabilizo pelo teor dos textos por mim colocados neste belo diário.

Ahhhh, e já me esquecia, nestas últimas semanas tenho andado mais bêbado do que sóbrio (just kidding...mas não devo andar longe).

Bem precisava destas merecidas férias...

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