1st Destination - Galway (Rep. Irlanda)

Não passando o Natal em Portugal, nada como aproveitar esta época para fazer a minha estreia de passeios. O destino escolhido foi Galway, na Rep. da Irlanda. Razão da escolha, um pouco estranha por sinal. Simples. Aproveitar o facto da Sónia (C11 que supostamente também ia comigo para Angola) ter sido colocada nesta bela cidade.

Galway é a 3ª maior cidade da Rep. da Irlanda, com cerca de 73.000 habitantes. Uma cidade costeira, com uma imensidão de canais, e uma população bastante jovem, fruto das várias universidades existentes. É também considerada a cidade com maior indice e velocidade de crescimento na Rep. da Irlanda.

O facto de ter estado estes dias neste país fizeram-me pensar seriamente no modo como foi investido o capital da UE em Portugal. Esta gente entrou exactamente no mesmo ano que nós, e estavam na cauda do pelotão, tendo um nível de vida inferior ao português. Cerca de 20 anos depois a realidade é completamente diferente. O nível de vida dos irlandeses é dos melhores da Europa, uma qualidade de vida invejável, e um crescimento de meter inveja. É sem dúvida um excelente exemplo de fundos comunitários bem aplicados. Talvez um dia também se passe isto em Portugal.

Bem, voltando à viagem e deixando as divagações... Infelizmente durante a minha estadia, o tempo não cooperou muito comigo, o que fez com que não desse para passear tanto quanto o pretendido. Isso, e a época em causa ser meio caminho andado para estar tudo fechado.

Sempre deu para uma voltinha pela cidade, muito simpática por sinal. É engraçado ver a devoção desta gente à Guiness, e a forma tão caracteristica como é servida nos Pubs. Enche de espuma, deixa assentar, mete mais um pouco, e está pronta a ser bebida... Um verdadeiro mimo.

Esta pequena viagem foi um belo aperitivo, e espero voltar à Irlanda, desta vez a Dublin...quem sabe na altura de St. Patrick (mega festa adivinha-se).

Aqui ficam algumas fotos de Galway.

Agora é tempo de escolher os próximos destinos.

Shop Street

Galway

Sunset @ Galway

Guiness - muito mais do que uma simples cerveja

Baía de Galway

Um olhar sobre o horizonte

Um Natal diferente

Pela primeira vez na minha vida, o dia de Natal não foi passado com a familia. Nem Pais, nem Avós. Confesso que a sensação foi estranha, talvez por estar tão habituado a esta rotina, mas estas situações fazem-nos crescer e dar mais valor às pessoas de quem gostamos.

Quando me inscrevi no Inov Contacto, foi exactamente para ter novas experiências, conhecer novas coisas...enfim, viver. Assim sendo rumei a Galway, na República da Irlanda, onde decidi passar o Natal na companhia de mais uma colega de Contacto, a Sónia. Tal como eu, também ela era uma das felizardas que era suposto ir para Angola, mas o volte face dela trouxe-a até ao país dos duendes e trevos. E como tal, nada como aproveitar a estadia para colocar mais um país no curriculo de visitas.

Confesso que estou apaixonado pela Irlanda, mas isso fica para outro post.

Abaixo segue o manjar da ceia de Natal, tão bem preparado pela Sónia.

Entrada - pãezinhos de alho

Sopa - Creme de Legumes

Sónia, a cozinheira de serviço

O Pai Natal este ano trouxe frango no forno

Nada como um bom vinho tuga - JP directamente de Azeitão

Mas que belo repasto

Meu cartão, meu amigo!

Já tenho cartão de débito aqui!!!!! Yupiiii! Acabaram-se as comissões de levantamentos, as quantidades enormes de dinheiro na carteira, o risco do dinheiro se evaporar...hmmm, espera que este não! Enfim, sou um viciado em cartões.

London by night

Hoje apetece-me partilhar algo diferente com vocês...
Acima de tudo, e mais importante o espirito de Equipaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Quando um nosso colega precisa de nós, nunca poderemos dizer que não. Ás vezes custa, e temos que fazer certos sacrificios, mas sou apologista de que pelos amigos vale tudo... Estamos numa batalha, e se para o nosso companheiro se safar intacto eu tiver que me por á frente da bala, eu faço-o. Brito, estamos nisto até ao fim. O Pacheco percebeu isso, e o Rolhas também. Nunca deixar um amigo pendurado é o lema do grupo. Aproveito para desejar uma boa viagem ao Rolhas...Pacheco temos que combinar mais copos...e Brito, já sabes que o PAI está aqui para ti...para o que der e vier...
Ainda deu para um filme no autocarro ao voltar para casa...um polaco sem bilhete e sem falar uma única palavra de inglês a reter o BUS durante uns bons 15m até um gajo se fartar e colocá-lo na rua...claro está, sem antes umas gajas mandarem vir que nem umas doidas.... My friends, this is LONDON...

Em Roma, sê Romano

Confesso que esta coisa que começar a beber ás seis da tarde era uma coisa que me estava a causar alguma comichão. Mas nada como tirar a limpo um dos mistérios destas terras...como é que estes tipos já estão todos mamados às 22h?!?!?!?!?!
Para se poder chegar a estas conclusões filosóficas é preciso viver as experiências, sentir no corpo a agrura de tal acontecimento. E ora, nem mais. Foi o que eu e o Brito decidimos fazer.
Era suposto o encontro ser ás 19h, mas o grupo com quem íamos ter resolveu re-agendar para as 21h. Como eu e o Brito já estávamos no meeting point, tinhamos que arranjar alguma maneira de passar 2 horas. Bem, ou íamos dar uma volta por Trafalgar Square (e morríamos gelados), ou íamos para um pubzinho para o aquecimento (em todos os sentidos!!!). A 2ª opção parecia ser mais convidativa, mas já começa a pesar na carteira estes dias passados por aqui. Eis que então nos surge uma ideia brilhante!!!!!!!! E se fossemos buscar umas cervejas a uma loja e bebessemos na rua? Mais cedo o tivessemos dito, mais cedo começávamos a beber... Siga para um Tesco 24h, e vamos levar 4 cervejinhas cada um. Hmmmmm. E agora, bebe-se onde? Na rua não que ficamos tipo cubinhos de gelo....Hmmmm. E que tal irmos para a estação de Charing Cross. Está quentinho e sempre se vê umas alminhas a passar...e até dá para rir com algumas figuras (com as nossas não...é normal dois gajos estarem sentados num banco da estação a beber cerveja como senão houvesse amanhã).
Bem, chegaram-se as 21h...era tempo de irmos ter com o resto do pessoal e já levávamos mais de 2 litros de cerveja no bucho. A noite prometia.
Mal chegamos à estação de Embakment damos com a Sónia que estava á nossa espera e da colega de laboratório polaca, a Catherine. Entretanto chegou o resto do gang das experiências. O grupo era composto por um alemão, um francês e uma queniana.

Hora de abanar o capacete no Motion. Pub bastante simpático com um som muito porreiro (para variar com aquele cheiro estranho, que ainda não identifiquei, mas começo a habituar-me).

Ainda deu para finalmente beber uns copos com o meu amigo James.
Passado algum tempo apareceu mais um grupo de tugas, sendo que ainda deu para conhecer a Ana e a Guida, duas C9 em Xangai. Familia contacto está mesmo em todo o mundo, e quando menos se espera...

Bem, agora o porquê dos ingleses estarem como estão no final da noite. Começando a beber tão cedo e em quantidades industriais, claro que o meu estado de animação no final da noite (4h) era bastante elevado. A cobaia acabou por ficar no mesmo estado que os meninos...enfim, ossos do oficio. Nada como uns telefonemas para os States para partilhar os meus sentimentos de alegria com a fofa mais fofa que se fartou de me dar dicas sobre Londres (isto não é uma indirecta, nem nada heheh).

O momento alto deu-se quando já a caminho de casa, junto a uma bela roulotte de Kebabs, o passeio decide pregar-me uma partida, e pois que me espeta um rasteira, sem apelo nem agravo. Estes passeios ingleses são uns ressabiados...nao conseguem ultrapassar os penaltys do Euro e do Mundial... Tsc tsc...vergonha.

E foi mais uma dura jornada de Saturday Night Fever...

Brito and myself a dar inicio ás hostilidades em plena estação de Charing Cross

Sónia, Katherine e Brito

O presente (Brito e eu) e o passado (Guida e Ana C9@Xangai) - Familia Contacto sempre em alta

Simãozinho in Contacto

Eu, Guida, James e Sónia

Manhã de Sábado com o feliz patrocinio de GURONSAN – o efervescente dos campeões

E eis que ao fim de um mês em Londres recorri ao meu melhor amigo... o GURONSAN. Fique bem claro que foi só para evitar más disposições, nada de ressaca muito forte como em tempos idos. Esta necessidade deveu-se à mistura que fiz numa bela ceia de Natal (Maria, obrigado pelo convite, pelos comes e pelos bebes, e por uma excelente companhia).
A noite começou cedo em casa da Maria. Eu e o Brito chegámos pelas 19h30, e para variar atacámos logos as bebidas. A Maria é uma amiga da nossa querida C11 Joana Sáavedra, e está cá a estudar. Após cerveja, Bacardi Breezer, uma coisa que parece vinho verde, nada melhor que Mulled Wine para aconchegar o estômago e aquecer antes de nos pormos na rua (nunca pensei que gostasse de vinho quente, mas estamos sempre a descobrir coisas novas). Tempo de ir abanar um bocado o capacete. Fomos até ao Walkabout, por trás de Strand, mesmo junto ao Thames. Um barzinho australiano muito animado. Enfim, o costume.
Não contentes com o facto de aquilo estar morto às 2h30 decidimos seguir para Elephant & Castle para uma festa muito underground, numa espécie de antigo teatro ou cinema. LOUCURA TOTAL (e ainda por cima foi a 1ª vez que não paguei nada para entrar num sitio em Londres....Yupiiiiiii).
Seguem as fotos para comprovar mais uma noite de festa em Londão (como diria a Sarita heheh).
Adoro o conceito de ter autocarros toda a noite. Pena que tenha tido que apanhar 2 para chegar à minha caminha.

Just another night in London….

Este tipo estava a treinar para equilibrista

Maria, Sónia, Brito e eu no Walkabout

Estava mesmo um frio do caraças!!!! Brrrrrrrr

What a lovely Christmas Tree!!!

É Natal, e cá por casa o espirito natalicio já chegou... pelo menos para o meu flatmate, que teve o belo gesto de arranjar este belo enfeite.
Meninas de São Chico, digam lá que o meu pinheirinho de Natal não está quase tão fofo como o vosso heheh. E é GRANDE também heheh.

A Christmas Tree mais fofa dos meus 27 anos de existência

London, just like Lisbon

Quem vir este titulo poderá ter a ideia a errada. Não me refiro a semelhanças entre estas duas capitais. Até porque sinceramente os aspectos comuns são muito poucos. Este titulo deve-se antes ao facto de nestas 3 semanas passadas aqui, me sentir verdadeiramente em casa. E não digo isto pela grande comunidade portuguesa existente, mas sim por me ver rodeado dos meus amigos a quase toda a hora.
Além de estar várias vezes com o James, e de ter estado com o Canina e com o Bubu logo na primeira semana, a quinta-feira passada fui jantar com o Batalha e com a namorada (e mais um casal amigo deles) a um restaurante Thai em pleno Soho, e no domingo fui almoçar com a Helena e com o marido perto de Oxford Street.
Desta forma como é eu me posso sentir deslocado ou com saudades de casa?????

Rolhas comes to city…again

Começa a tornar-se um hábito. Cada vez que o Rolhas passa por Londres temos noite de desgraça. E o pior é que o gajo gosta de passar por cá.
Os planos para Sábado eram simples. Ia ter com o Rolhas a casa de um amigo dele, o Rui, que está cá a trabalhar na Accenture, e depois íamos jantar com umas miúdas que ninguém conhecia. A velha história da amiga da amiga, que conhece outra amiga. E como estamos todos em Londres sabe sempre bem conhecer mais tugas.
Após termos estado a beber uma ginginha (leia-se uma garrafa), e uma breve passagem por esse excelente pub, de nome Raven, para uma pint, seguimos caminho para Picadilly Circus, onde era o ponto de encontro.
Por incrivel que pareça, e ninguém se conhecendo, demos logo uns com os outros. Feitas as apresentações toca de ir procurar restaurante que a fome já apertava. A escolha recaiu sobre um restaurante Coreano (uma estreia para o menino). Tenho que vos dizer que a comida me agradou, pricipalmente a carninha na chapa. Aquilo é uma espécie de chinês, mas com mais algum requinte..., ou não.
Depois do jantar, o primeiro pit stop foi feito num bar chamado Digresse. Muita música, muito alcóol, muita festa...aquilo que gostamos.
Claro que após um bocado, só os três duros ficaram por lá. Não contentes com o andamento da coisa, que melhor ideia do que ir para uma disco curitr que nem doidos até o sol raiar? Boaaaaaaa!!! Para onde vamos? Fabric, Turnmills????

E eis que na busca de um táxi acontece o improvável. E que tal irmos de Riquexó???? Sim pessoal, aqui também temos disso. Deviam pensar que estava só reservado para os meninos da india, china e afins. Nós temos uns Tuk-Tuks muito evoluidos. Querem melhor que um colombiano a pedalar que nem um doido pelas ruas de Londres para levar 3 moçoilos que por sinal não são nada magros?????? Surreal.

Claro que o destino acabou por ser outro, bem mais perto do centro – The End. Pelo nome dá para perceber que o nosso futuro não seria simpático hehehe.

Bem, para resumir, mais uma vez acabei por me perder e ir sozinho para casa ás 7h. Ainda deu para conhecer uma romena no autocarro, mas essa história fica para outro dia. (Meninas da Roménia, se o universo das meninas daí for igual à amostra com quem falei, compro bilhete hoje mesmo)

A turminha a jantar no Koreano

Três Tristes Tigres

Rolhas, El Garanhon

Já tenho conta

A todos que se solidarizaram comigo, muito obrigado. Finalmente já consegui abrir uma conta no HSBC, apesar de ser a conta de emigra e que me vai custar 6£ por mês (menos uma pint)... Enfim, agora tirando o facto dos génios terem enviado o PIN do meu cartão de débito e o livro de cheques para Portugal (se eu estou a viver aqui, é lógico que é lá que eu preciso dessas coisas, certo!?!?!?), até já me ligam para confirmar se eu fiz de facto certas e determinadas transferências...(teria a ver com a avultada soma de ££££ que estava em causa?).

Tudo acaba bem no reino da Dinamarca...ou quelquer coisa do género.

Sick and Tired of UK Banks

Amigos, este é só um desabafo que estava mesmo a precisar de ter... Esta treta é surreal. Tudo me corria bem, até bem demais dadas as condicionantes e afins...Mas porra, abrir uma conta num banco por estes lados é algo que não lembra ao diabo. Desconfiados para caraças, estes tipos não acreditam em nada do que se lhes diz... Amanhã vou fazer a minha quarta tentativa para abrir conta. Se não resultar, não se admirem de sexta verem nos headlines do The Times "Crazy young Portuguese trainee blows London Banks and then kills himself"....Ok, estou a ser drástico. mas lá que isto amanhã ou vai ou racha, podem ter vocês a certeza....

Fim de semana C11@London = P*** da Loucura

O gang do Reino Unido já se encontra todo por aqui (ou quase todo, faltava cá o Kiko). Só precisávamos de um pretexto para juntar a malta. Conseguimos arranjar dois...Nada mau, hein. Um dérbi num restaurante tuga, e festejar o 26º aniversário do Rolhas. O programa prometia. Os meninos de Southampton, a Guida e o Tiago, vieram ter comigo e com o Brito ainda na sexta à noite. Claro que os coitadinhos não iam ser deixados em casa, quando existe tanta variedade cultural por Londres. Como bons anfitriões que somos, ou pelo menos, tentámos ser, fomos fazer um sightseeing nocturno... Claro que este sightseeing foi adaptado às horas a que os meninos chegaram...como toda a gente sabe não há galerias e museus abertos às dez da noite??!!! Há??!!! Nada como ir descobrir uns bares para a zona do Soho. Após muita hesitação, lá nos decidimos a entrar num bar que fechava às 3 da manhã...upa upa, que loucura. Como o pessoal estava cansadinho da semana de trabalho, até que nem foi mau.

Bem, como o encontro no sábado com os restantes C11 tinha ficado para as 15h era preciso arranjar alguma coisa para fazer até essa hora. Nada como acordar com um telefonema ás 11h a dizer: "Vamos dar uma volta pela cidade...". Bem, já que aqui estou era capaz de ser interessante ficar a conhecer alguma coisa de Londres. Mais que não seja, não me apareçam aqui alguns tipos durante a minha estadia e depois não sei onde os levar... Enfim, tenho que ser um bom cicerone.

Fomos até ao mercado de Camden Town, onde se pode encontrar tudo...mas mesmo TUDO. Um autêntico festival.

Como não há bela sem senão, esta treta de andar sempre a pé deixa um gajo cheio de dores nas pernas. Bem, larguei os treinos de judo, mas agora faço jogging. Sim, porque desde que cheguei a Londres acho que já andei mais do que nos últimos 5 anos.

Ninguém quer mesmo saber disso. Após a visita ao mercado, fomos para Oxford Circus, ponto de encontro com o resto da trupe.

Chegados lá foi num instante enquanto o Rolhas e o António se juntaram à pandilha.

Bla, bla, andar pela rua. Bla, bla, para onde vamos agora. Bla, bla, vamos já para o restaurante tuga, que nem sabemos onde fica e depois ainda enche.

Entretanto ainda demos de caras com uma manifestação grátis de carinho. Free Hugs nos dias que correm sabem sempre bem. Porque é que não é sempre assim????

Após muita volta, e de andarmos um pouco perdidos lá encontrámos o restaurante que queríamos. O belo do restaurante tuga, cujo dono é um senhor oriundo da Madeira. Nome desta bela casa: Don Teodoro. Chegámos perto das 16h30/17h (o jogo era só às 19h45). Sugestões para passar o tempo era benvindas....Bahhhh. Que se lixe. Bora já começar a beber Superbocks.

O jantar, para uns o típico bitoque, para outros (eu inclusivé) umas belas espetadas à madeirense...e tão bem que me souberam...

Entretanto chegou a Luísa para se juntar a nós, e também a Rita (uma amiga do Tiago que está cá a estudar). O ramalhete estava composto.

Após o jogo (e vamos saltar a parte do jogo que não interessa a ninguém), surgiu o problema do costume...para onde vamos agora?????? Desta vez conseguimos um consenso minimamente rápido - Turnmills (iam actuar os Buraka Som Sistema...eu pelo menos ia-me sentir em casa hehehe. Linha de Sintra forever).

A ideia até pareceu boa, mas quando lá chegámos, vimos a fila, se calhar não foi tão bem pensado... Ainda fomos fazer o choradinho aos armários, cof cof, porteiros, ah e tal, somos portugueses e viemos para ver Buraka...Aqueles atrasados nem sabiam que ia actuar naquela noite..."No tickets, you have to wait 3/4 hours on the queue" ...quantas horas?????? Mas os gajos tão parvos ou quê????? Eu lá ia ficar numa fila ao frio durante esse tempo???? Naaaaaaaaaaaaaa!!!!! Bem, e agora?? A noite estava estragada...Mais uma vez puro engano. Segundo aconselhamentos profissionais (gracias Kwame) o Fabric ficava ali mesmo ao lado. Vira à esquerda, vira à direita et voilá...Não tem fila?!?!?!? Hmmm. Estranho. Será que está às moscas? Bem, que se lixe! Toca a entrar que cá fora está frio. Vazio?????? Esta cena é enorme, e está a abarrotar...Abençoada hora que fomos barrados no outro lado. Bem, a noite foi como todas as outras...muito álcool, muita dança, muita diversão, muita foto. Posso-vos dizer que estivémos em grande e representámos bem a tuga, e em especial a familia C11.

Final da noite, começa o caos. Em Portugal estou habituado a um sistema engraçado com os meus amigos. Começamos a noite juntos, e depois só por pura coincidência nos encontramos na saída. Desta vez, inadvertidamente perdi o resto do pessoal. As meninas e o António foram mais cedo para casa, e os duros por lá ficaram. Quem me conhece sabe que tenho aquele belo hábito de fechar as discos (em Lisboa por uma questão de deixar passar as horas das operações STOP, ou então, só porque sim). Aqui apeteceu-me ficar até haver metro (sim, porque estando a 3 estações de metro de minha casa e 3m a pé da mesma, não me apetecia pagar de novo 15 £ de táxi).

Bem, saí da disco às 7h30, e nada dos outros marmanjos. Nem Brito, nem Rolhas, nem Tiago. Mas o Rolhas devia ir dormir a minha casa????? Coitado, como se vai ele safar? Chego a casa, entro no meu quarto pronto a dormir uma bela soneca que vinha de rastos, olho para a minha cama e.......................................................................................................................................................... Porra, mas que merda é esta??????????? Como é que estas duas almas vieram aqui ter. Na minha cama estavam deitados o menino Rolhas e o Tiago...ainda por cima o Rolhas tinha o meu sleeping bag. Raios, e agora??? E agora?? Mas como é que eles entraram???? É aqui que se vê porque somos a nata da nata. Estas duas vedetas totalmente embriagadas tiveram lucidez de espirito para encontrarem a minha casa, acordarem a minha vizinha do lado (que ainda não me conhece mas já me deve detestar), e o meu flatmate, o Alex, esse neo-zelandês que está sempre em zen...não admira que ele não me fale desde então.... Enfim, com jeitinho lá coubemos os 3 na minha cama, que nem sequer de casal é. Este é o verdadeiro espirito contacto meus amigos. Sempre prontos a ajudar um membro da grande familia.

Foi de facto uma noite em grande...O António e as meninas ainda se cruzaram com os Buraka quando estavam a saír do Fabric, mas já não valia de muito naquela altura nehhhh.

O domingo foi a cena chata do dia de ressaca...um passeiozinho até o ppl forasteiro ir para casa, bla bla bla, chocolate quente, bla bla bla, e estava passado o primeiro fim de semana em Londres. Que começo auspicioso. Meus amigos estivémos mesmo em GRANDE. Espero que possamos repetir estas farras muitas mais vezes.

Muito obrigado e um grande bem hajam a todos vós pelo divertimento sem limites (esta vai ser a minha frase após as grandes noitadas heheh)

Os C11 na noite de sexta

A comer no mercado de Camden Town

Punk's not dead!!!!!!

Eu ganhei um daqueles lollypops

Afinal a Madeira não é mesmo Portugal?!?!?!??!

Bonito enquadramento!!! O Rolhas é um artista hehe

Simãozinho, Dancefloor addict

À tua, Rolhas!!!

Adivinhem quem foram os 1ºs a ir fazer ó ó????

Vocês não perguntam, e eu escuso de passar pela vergonha de dizer que não sei quem é!!!!

A 1ª ida ao supermercado

Este post é especialmente dedicado aos meus pais, mais concretamente à minha mummy. Tão orgulhosa que ela ia ficar de mim ao ver que eu já sou um menino crescido, e que me consigo desenrascar sozinho. Hoje fiz o impensável....fui às compras. Sim, e não estou a falar de ir comprar um casaco, uma camisa, ou até mesmo um fato. Porque isso já eu fazia há muito tempo sem precisar de ajuda dos mais crescidos (dado o meu dedo para escolher roupa, se calhar até não era má ideia começar a levar alguém...). Pois é!!! Este vosso amigo foi comprar coisas para a casa. Comidinha, coisas essenciais para o dia a dia.

O supermercado fica relativamente perto da minha casa, cerca de 10m a andar. Com o frio que está por estes lados consigo fazer isso muito mais rápido. Decidi ir a um supermercado maior, e não ás lojas estilo mercearia que tenho mesmo à porta de casa, porque pensei que para este tipo de compras, e dada a minha quase inexistente experiência neste campo, era bom ter a diversidade. E além disso, queria ver se sempre poupava um bocado de dinheiro. A partir de agora, vou adoptar um novo esquema. Só mesmo se não houver na mercearia da esquina, é que vou ao supermercado. É mais perto, dá menos trabalho, não me canso tanto e os preços são quase iguais. Abençoados paquistaneses destas belas Off Licences.

Tenho-vos a dizer que o meu primeiro manjar foi uma bela duma massa com atum e natas...uma especialidade aqui do bébé, que só mesmo eu é que consigo comer...mas também como não cozinhar para mais ninguém...who cares heheh.
Infelizmente não tirei fotos desse belo prato, mas fica para uma próxima.

A minha 1ª cesta básica

Coca-cola with orange...será que isto pega em Portugal?!?!?!

É Natal!!!!!!

Se pensavam que a Av. da Liberdade com os seus enfeites natalicios eram o expoente máximo, esqueçam... Esta gente leva bem a sério esta época, e mais ainda um consumismo desenfreado. Não há que enganar... Estamos no Natal. Ruas com decorações brutais, luzinhas por todo o lado, árvores de natal projectadas em Covent Market, e muitas, mas mesmo muitas formigas a encherem as lojas e a abastecerem-se... Bem vindos à era do capitalismo e excessivo gasto e endividamento.

É quase impossível andar nas ruas por esta altura, tal é a enchente e o magote de gente a deambular sem rumo, parando frente a qualquer vitrine que tenha algo que chame mais a atenção.

Para mim vai ser um Natal diferente, já que desde que me lembro da minha existência nunca passei um sem ser na companhia dos meus pais e avós. Talvez por isso, este consumismo desenfreado me esteja a irritar mais que o normal. Ao menos tenho a vantagem de não ter que comprar prendas.

Enfim...estas coisas não interessam nada...

Noite de quinta-feira. Mail para aqui, mail para ali, e combino com o Pedro Brito ir ver o Braga a um restaurante português perto de Stockwell.

Descobrimos uma nova forma de apresentar os pratos tipicos portugueses... à espanhola, chamando-lhes tapas. Eram pequenos pratinhos com feijoada, sardinhas, carne de porco à alentejana...mas tudo na base do para se ir picando.

Cómico mesmo, foi ver uns bifes a tentarem comer tremoços...hahahha. Aquilo é que foi rir...teve que o empregado fazer uma demonstração in loco, senão os desgraçados não comiam nada. Eu gozo, mas a realidade é que eles mandaram abaixo duas garrafas de Periquita e eu nem dinheiro tenho para um copo.

Este dia marcou a minha estreia pela noite londrina. Acabámos a noite numa disco (acho eu que era...pelo menos fechava mais tarde que os outros bares), após passagem fugaz por um bar alternativo qb.

Digamos que foi um bom aperitivo para o fim de semana com a Familia C11 por terras de sua majestade.

Eu e o Brito no restaurante tuga

Quem disse que os bigodes eram tipicos de Portugal????